História

 

Projeto Memória

O Projeto Memória recuperou a história da Regional Campinas, do  Sindicato Químicos Unificados, com o objetivo de preservar a memória dos (as) trabalhadores (as) químicos de Campinas e região, a partir de 1991. A data marca a retomada do Sindicato pelos trabalhadores (as) das mãos da diretoria pelega. É uma retomada das luta sob o olhar da classe trabalhadora. É importante apresentar os fatos e as experiências e colocá-los a serviço do presente e do futuro. O acervo também resgata a trajetória política, cultural, social e econômica das pessoas de nossa região.

A memória contribui para a construção da identidade da categoria, por meio do conceito da cultura arquivista. A recuperação dos registros permite a reflexão sobre o movimento sindical e popular. O material documental pode ser um instrumento utilizado para a investigação social e científica.

O conteúdo histórico ficará armazenado nesta página na internet porque é uma ferramenta de comunicação rápida e de baixo custo. A disponibilidade do acervo cria um vínculo com a comunidade, trabalhadores, pesquisadores, estudantes. O espaço é democrático e aumenta o acesso às informações.

Uma exposição de fotografias com momentos marcantes dessa história ficará instalada no Cefol Campinas. O vídeo sobre a história dos 20 anos (1991-2011), depois da retomada do Sindicato pelos trabalhadores, ficará disponível no site para ser assistido.                          

21 de abril: uma data histórica para os

químicos de Campinas e região

 

Os trabalhadores das indústrias químicas e farmacêuticas de Campinas e região realizaram uma assembleia, no dia 21 de abril de 1991, que decidiu pela destituição da diretoria do Sindicato que ocupava ilegalmente a direção. A eleição na entidade ocorreu em maio de 1990. Os diretores pelegos contrataram bate paus e capangas armados para trocar os votos das urnas e construir o resultado que queriam. A violência foi grande. Atiraram e espancaram os químicos e diversos outros companheiros que precisaram de atendimento médico.

A Justiça não reconheceu a diretoria fraudulenta, porém os diretores pelegos tomaram posse assim mesmo. No ano seguinte, a Justiça determinou a realização de novas eleições. Em 21 de abril, a categoria compareceu em massa, na então sede do Sindicato, no Jardim Ouro Branco (próximo ao Jardim Proença), para serem parte daquele momento histórico e democrático.   

Os trabalhadores (as) estavam cansados da falta de atuação combativa do Sindicato e tinham o desejo de lutar por melhores condições de trabalho e salários. Assim, votaram pela saída da então diretoria pelega e elegeram a comissão pró-junta governativa, com os companheiros Sávio, Brás e o Roberto – “Passarinho”.

 

Pró Junta Governativa

 

Essa comissão conduziu o Sindicato até setembro de 1991, quando uma nova assembleia elegeu os companheiros da Junta Provisória. A nova composição dirigiu o Sindicato até a realização de novas eleições (maio) e posse dos eleitos, em junho de 1993.

A partir de então, um novo sindicalismo passa a estar presente no dia a dia da categoria: de luta, de compromisso, democrático, respeitável e transparente para com a classe trabalhadora e a sociedade.

 

 

Sede própria

 

Casa adquirida pela categoria, em 1992, na Av. Barão de Itapura, 2.022 …

 

… e se transformou na sede do Sindicato após reforma e ampliação (foto abaixo)

 

Sede em 2009